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Como é a cirurgia de correção do lóbulo da orelha?

Como é a cirurgia de correção do lóbulo da orelha?

Por: - Cirurgião Plástico - CRM/SC 16966 | RQE 11481
Publicado em 19/04/2018 - Atualizado 07/02/2019

A cirurgia de correção do lóbulo da orelha é um tratamento para corrigir a estética e a funcionalidade dos lóbulos das orelhas. Fatores externos, idade avançada e causas congênitas alteram o formato, o comprimento e a largura do lóbulo, que podem resultar em flacidez dos tecidos e, assim, causar desarmonia com outros elementos estéticos da orelha.

Outro problema muito comum que requer a cirurgia de correção do lóbulo da orelha é o seu rompimento, devido a um acidente ou enfraquecimento do tecido do local. O procedimento pode ser feito isoladamente ou em combinação com uma cirurgia de rejuvenescimento facial, ou lifting facial, bem como em ritidoplastias secundárias nos lóbulos que são presos à face.

Quando há a necessidade de preenchimento do lóbulo devido à perda de gordura, o cirurgião plástico pode utilizar o ácido hialurônico ou, ainda, uma técnica denominada lipoenxertia do lóbulo, que se caracteriza pela utilização de gordura de um local do corpo para modelar e preencher outro. Normalmente, a gordura eliminada após uma lipoaspiração é preparada e utilizada neste tipo de procedimento.

Características da cirurgia de correção do lóbulo da orelha

A cirurgia de correção do lóbulo da orelha é bastante simples e a sua recuperação é rápida. Além disso, a anestesia pode ser local, não necessitando de sedação. Os cuidados pré e pós-operatórios são imprescindíveis para que os melhores resultados sejam garantidos.

Portanto, é preciso seguir à risca as indicações do cirurgião plástico, tanto antes quanto depois do procedimento. Normalmente, um dia após a cirurgia já é possível ao paciente retornar às atividades normais.

No pós-operatório, deve-se permanecer com o curativo fechado durante um ou dois dias, dependendo da orientação do médico. Após esse período, o curativo já pode ser retirado e o banho pode ser tomado normalmente, não havendo mais necessidade de curativos. É recomendado, apenas, não tomar sol na cicatriz por, no mínimo, seis meses.

Brincos de pressão só poderão ser usados após o período de três meses. Pode-se fazer um novo furo para o uso desse tipo de joia três meses após a cirurgia. Somente é preciso lembrar de não furar no mesmo lugar da reconstrução do lóbulo.

Indicações para a cirurgia de correção do lóbulo da orelha

Os pacientes candidatos à cirurgia de correção do lóbulo da orelha são aqueles que possuem algum tipo de atrofia, corte, enrugamento ou flacidez no local. Nos casos das pessoas que tiveram o lóbulo prejudicado por um acidente, é possível fazer a cirurgia a partir de 30 dias após a cicatrização da ferida.

Outros candidatos ao procedimento são os pacientes que aumentaram a circunferência do furo da orelha com brincos alargadores e desejam reduzi-la, novamente. Em todo o caso, é na consulta com o médico cirurgião plástico que será definida, após uma análise de prós e contras, a necessidade de realizar o procedimento.

Resultados esperados do procedimento

O posicionamento da cicatriz final do procedimento é estratégico, sendo em continuidade com a anatomia da orelha. Ou seja, as cicatrizes da cirurgia são quase imperceptíveis. Além disso, muitas técnicas cirúrgicas para a correção de lóbulos da orelha preservam o orifício original. Porém, é possível haver uma discussão entre o cirurgião plástico e o paciente para decidir quais resultados podem ser adquiridos.

Por exemplo, quando o lóbulo apresenta uma ruptura total, é possível fechá-lo totalmente ou pela metade, mantendo o furo em que os brincos são colocados. A cirurgia de correção do lóbulo da orelha é bastante indicada para os casos citados acima devido à sua facilidade técnica e aos bons resultados que é capaz de alcançar.

Material escrito por:
Cirurgião Plástico - CRM/SC 16966 | RQE 11481

Formado em medicina pela UFRGS, o Dr. Gustavo Morellato realizou sua especialização em cirurgia geral no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e em cirurgia plástica pelo Hospital Universitário UFSC. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).  Ver Lattes

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