Envelhecimento da pele: como diminuir o efeito do tempo sobre ela

Muitos fatores colaboram para o envelhecimento da pele, mas há somente um que não há como controlar: o tempo. O que é possível fazer para que sua ação não seja tão implacável é recorrer aos procedimentos minimamente invasivos da cirurgia plástica para postergar os efeitos do passar dos anos sobre a pele.

Os tratamentos mais utilizados com esse propósito são a aplicação de toxina botulínica e de ácido hialurônico (substância mais utilizada no preenchimento cutâneo). Cada um é feito com um objetivo e repara a pele em pontos específicos. Em alguns casos, os cirurgiões plásticos sugerem o uso das duas técnicas para obter resultados mais satisfatórios no rejuvenescimento da pele.

Procedimentos minimamente invasivos que retardam o envelhecimento da pele

Toxina botulínica

A toxina botulínica provoca o relaxamento dos músculos a partir da influência que exerce nas zonas do cérebro responsáveis pela coordenação do movimento. A substância bloqueia os impulsos nervosos que são enviados pelo cérebro para a musculatura da testa para que se contraia, por exemplo. Sem o movimento muscular, a pele também permanece relaxada e não há como as rugas causadas por essa contração se desenvolverem.

A ação da toxina botulínica na face começa a se tornar perceptível entre dois e cinco dias depois de feito o tratamento e se completa em até duas semanas. Como o efeito não é permanente, a aplicação precisa ser repetida quatro ou seis meses depois da primeira sessão. O procedimento deve ser feito por um médico habilitado, pois o uso incorreto da substância pode causar alguns problemas. Um deles é a queda da pálpebra, quando a aplicação é feita no rosto. No pescoço, a má aplicação da toxina pode comprometer a respiração e a deglutição.

Preenchimento cutâneo

O preenchimento cutâneo utiliza o ácido hialurônico para remover do rosto alguns sinais do envelhecimento da pele. A substância incolor parece um gel e é sintetizada em laboratório para ser utilizada no procedimento, porém, é muito semelhante à encontrada naturalmente no organismo. Por isso, o risco de ocorrer alguma rejeição após a aplicação é praticamente inexistente.

O ácido hialurônico devolve à pele o volume e a sustentação perdidos no processo de envelhecimento e, também, de emagrecimento. O correto é que a aplicação seja feita por um médico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em uma sala esterilizada, mesmo que este não seja um procedimento cirúrgico.

O efeito do ácido sobre os sinais do envelhecimento da pele dura, em média, de seis meses a um ano. Depois desse período, as marcas podem voltar a aparecer e uma nova aplicação ser necessária para manutenção dos resultados.