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Dr. Gustavo Morellato explica como a cirurgia plástica pode ajudar mulheres com câncer de mama

Dr. Gustavo Morellato explica como a cirurgia plástica pode ajudar mulheres com câncer de mama

Por: - Cirurgião Plástico - CRM/SC 16966 | RQE 11481
Publicado em 13/10/2016 - Atualizado 07/02/2019

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que 57.960 mulheres desenvolverão algum tipo de câncer na mama em 2016. Talvez muitas percam parte ou toda a mama para retirada do tumor. O procedimento de remoção total da mama em que está localizado o tumor é conhecido como mastectomia. Mas a mulher que realiza a cirurgia para curar o câncer não precisa ficar sem a mama para o resto da vida. “A mama pode ser reconstruída”, afirma o cirurgião plástico, Dr. Gustavo Morellato (CRM/SC 16966 | RQE 11481).

O procedimento que refaz a mama chama-se reconstrução mamária. Em alguns casos, pode ser feito junto com a mastectomia. Em outros, a mama é reconstruída depois de a mulher já estar curada do câncer. “O melhor momento para que a cirurgia seja feita é decidido em conjunto com o oncologista responsável pelo tratamento do tumor, a paciente e o cirurgião plástico”, explica o especialista.

Existem mulheres, como Meran Vargens, que não se importam em ficar sem uma ou ambas as mamas. Outras sentem-se incompletas sem elas. Para estas, a cirurgia plástica de reconstrução da mama torna-se uma possibilidade.

Dr. Gustavo Morellato orienta mulheres que desejam realizar a cirurgia

“Mulheres que estão tratando o câncer ou já estão curadas e ainda não fizeram a reconstrução da mama devem procurar um cirurgião plástico para conversar a respeito do procedimento”, alerta o Dr. Gustavo Morellato. O ideal é que o médico seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e especialista em cirurgia de reconstrução mamária. “Estar atenta a esses dois aspectos é fundamental para a segurança e o sucesso da operação”, completa.

A consulta com o especialista pode ocorrer a qualquer momento durante o tratamento. É importante que a mulher converse sobre o desejo de refazer a mama com o médico responsável pelo seu caso para ser orientada a respeito.

Conforme a situação, pode ser necessário implantar próteses de silicone e ter o mamilo e a aréola reconstruídos, além de acertar a simetria com a mama oposta. Às vezes, é preciso realizar duas ou mais cirurgias para que o processo seja concluído. Em cerca de seis meses, a paciente pode estar com a mama refeita.

“Vale salientar que mesmo que a paciente consiga, com a cirurgia, uma mama com aspecto relativamente natural, a que foi reconstruída nunca será igual à mama que foi removida”, observa o especialista. Ele lembra, também, que a sensibilidade da região pode voltar e a mulher pode ter de conviver com algumas limitações. “E nunca, sob hipótese alguma, ela deve deixar de monitorar cuidadosamente a saúde, apesar de já estar curada do câncer.”

Material escrito por:
Cirurgião Plástico - CRM/SC 16966 | RQE 11481

Formado em medicina pela UFRGS, o Dr. Gustavo Morellato realizou sua especialização em cirurgia geral no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e em cirurgia plástica pelo Hospital Universitário UFSC. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).  Ver Lattes

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