O que comer depois da cirurgia plástica

Saber o que comer depois da cirurgia plástica é fundamental. Após uma operação, o corpo passa por um “estresse metabólico”, e a deficiência de alguns nutrientes pode prejudicar a recuperação. Na verdade, mesmo a falta de um único elemento nutricional pode comprometer todo o processo de reparação do organismo.

Porém, mais do que saber o que comer depois da cirurgia plástica, é preciso seguir um cardápio equilibrado e que deixe o corpo pronto para a intervenção cirúrgica já no período que antecede o procedimento. Isso é essencial para passar pelo pós-operatório com um baixo risco de complicações e obter resultados satisfatórios.

Por isso, a paciente deve tornar seus hábitos alimentares mais saudáveis o quanto antes, para blindar o organismo contra infecções e ajudar na recuperação. Essa atitude favorece e acelera a cicatrização, fortalece o sistema imunológico, atua na formação de colágeno, diminui o inchaço, previne hemorragias, fortifica os vasos sanguíneos, reduz o risco de trombose e evita a desidratação.

Saiba o que comer depois da cirurgia plástica e qual a função de cada nutriente

Proteínas

Carnes brancas e peixes colaboram na produção de colágeno e auxiliam na recuperação dos tecidos e na cicatrização.

Alimentos ricos em gorduras “boas”, óleos vegetais, ácidos graxos e ômega 3

Ajudam na cicatrização e no controle do sangramento, além de evitar reações inflamatórias. Exemplos: peixes, linhaça, abacate, castanha de caju, castanha-do-pará, nozes, amêndoas, semente de girassol e outras oleaginosas, óleo de coco, de macadâmia, de abacate, linhaça, chia, quinoa e amaranto.

Alimentos com alto teor de ferro

Aves, peixes, carne vermelha, feijão, lentilha, ervilha e gema de ovo fazem parte da lista de o que comer depois da cirurgia plástica, pois auxiliam na prevenção da anemia, de problemas de cicatrização e de sangramento.

Vitamina C

Aumenta a imunidade, a absorção de ferro e a formação de colágeno. O ferro, especificamente, é importante porque pode haver anemia no pós-operatório, pela grande perda de sangue. Exemplos: laranja, acerola, limão, kiwi, goiaba, melão, pêra, maçã, frutas vermelhas e vegetais verde-escuros.

Alimentos com ação antioxidante

Frutas vermelhas, gengibre, cúrcuma, alho, ervas para tempero, canela e pimenta possuem propriedades funcionais. As ervas devem ser consumidas frescas, para preservar o efeito de seus componentes bioativos que atuam como antioxidantes e anti-inflamatórios.

Fibras

O período de repouso pode fazer com que o intestino trabalhe mais devagar. Pão integral, legumes, vegetais e frutas possuem grandes doses de fibras e, portanto, auxiliam a diminuir a constipação (“intestino preso”). São cicatrizantes e ajudam na circulação sanguínea.

Produtos lácteos

Iogurte natural e leite, especificamente, equilibram a flora intestinal para eliminar líquidos e toxinas.

Líquidos

Manter o corpo hidratado ajuda a compensar a perda de água e a eliminar o inchaço. A água de coco é um isotônico natural, pois auxilia na conservação de água e sódio no organismo. Chás diuréticos, como o verde, o branco, o vermelho, o de hibisco e o de cavalinha, podem ser ingeridos, da mesma forma. O ideal é utilizar as folhas secas para o preparo. Sucos naturais (especialmente de melão, melancia e abacaxi) também são uma alternativa.

Outros alimentos, como cenoura, beterraba, abóbora, manga, espinafre, couve, tomate e uva, são benéficos neste período, porque fornecem proteínas, são de fácil digestão, combatem o mau colesterol e regulam o intestino. Também são fontes de vitaminas e retêm a hemoglobina, evitando a anemia.

O que manter fora do plano alimentar

Sal em excesso, fast food, refrigerantes, biscoitos, carnes gordas, frituras, doces, açúcar, farinha de trigo, glúten, alimentos ricos em gordura saturada e trans e, quando for o caso, os que causem constipação devem ser evitados.