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Perguntas e respostas sobre minilifting

Perguntas e respostas sobre minilifting

Por: - Cirurgião Plástico - CRM/SC 16966 | RQE 11481
Publicado em 19/08/2018 - Atualizado 07/02/2019

O minilifting é indicado para a região da face e pescoço, onde há ocorrência de rugas, a partir dos 40-45 anos de idade. De duração rápida, cerca de duas horas, o procedimento resulta em cicatrizes discretas, que ficam parcialmente encobertas. Por isso, ao se submeter ao minilifting, é importante estar atento a algumas questões fundamentais para que as complicações sejam evitadas.

Como é realizado o minilifting?

O minilifting é feito com pequenas incisões ao longo da orelha, de intensidade quase invisível. Como o próprio nome “mini” sugere, o procedimento é bem mais tranquilo do que o lifting facial clássico, as cicatrizes são menores, assim como o tempo de recuperação (cerca de 2 a 3 dias). A anestesia utilizada é apenas a local associada a leve sedação.

 

Dessa forma, o cirurgião realiza dois cortes em formato de “L”, localizado na frente da orelha e outro acima da orelha, geralmente sem que nenhuma incisão seja feita atrás da orelha. Assim, suturas de suspensão permanentes são passadas até o pescoço, queixo e bochechas, reduzindo o sulco nasolabial.

 

Em alguns casos, é possível que uma lipoaspiração seja feita na área do pescoço, abaixo do ângulo da mandíbula. Dessa maneira, o objetivo é remover o excesso de gordura localizada para que a pele possa ser tratada por suturas de suspensão.

Existem ações conjuntas que melhoram o resultado do minilifting?

Alguns procedimentos que podem melhorar o resultado do minilifting, de acordo com a  avaliação do especialista, são:

 

  • cirurgia das pálpebras
  • lifting das sobrancelhas
  • implante de mento (queixo);
  • rinoplastia;
  • Toxina botulínica
  • tratamento a laser da pele;

 

Quando o minilifting é indicado?

Um bom candidato para o minilifting, geralmente, se enquadra nas seguintes situações:

 

  • perda leve a moderada de elasticidade da pele e tônus muscular da face e pescoço;
  • bochechas e vinco profundo entre a base do nariz e cantos da boca;
  • rugas na face e no pescoço;
  • deseja melhora nos contornos do pescoço e queixo;
  • aparência cansada ou “triste”.

 

Além disso, em pacientes mais jovens, o minilifting possui a vantagem de melhoria da porção inferior da face e das bochechas, sendo muito mais eficaz que uma série de técnicas mais tradicionais. Por isso, o procedimento é bastante aconselhável para jovens que desejam ficar à frente do processo de envelhecimento e que possuem a porção inferior da face flácida.

Que resultados podem ser esperados do procedimento?

É importante esclarecer que o cirurgião será responsável por aconselhar o melhor procedimento para cada caso. Os resultados do minilifting possuem um aspecto bastante natural, quando comparados aos resultados de um lifting completo de face.

 

Obviamente, a idade do paciente, assim como o respectivo grau de flacidez da pele será levado em consideração, em relação à qualidade dos resultados. Sob o mesmo ponto de vista, pelo fato de o procedimento ser menos invasivo, os resultados podem ser vistos mais rapidamente, devido à rápida recuperação.

Como é o pós-operatório?

Para realizar o procedimento de minilifting, é importante se atentar também nos dias seguintes ao procedimento. Assim, é possível observar algumas considerações sobre o pós operatório:

 

  • após o procedimento, os pacientes costumam permanecer no hospital por um dia;
  • no pós-operatório, há um leve inchaço e edemas, mas muito menores em relação a técnicas convencionais;
  • na primeira noite após o minilifting, o paciente é colocado em um atadura facial;
  • o curativo  pode ser retirado no dia seguinte ao procedimento;
  • na semana toda seguinte, o paciente usará um leve curativo na face ou a faixa facial pós-cirúrgica;
  • é possível que surjam manchas roxas (equimose residual), especialmente ao redor dos olhos.

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Material escrito por:
Cirurgião Plástico - CRM/SC 16966 | RQE 11481

Formado em medicina pela UFRGS, o Dr. Gustavo Morellato realizou sua especialização em cirurgia geral no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e em cirurgia plástica pelo Hospital Universitário UFSC. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).  Ver Lattes

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